Catecismo da Igreja Católica

PRIMEIRA PARTE - SEGUNDA SEÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

OS SÍMBOLOS DA FÉ

CAPITULO II - CREIO EM JESUS CRISTO, FILHO ÚNICO  DE DEUS

A BOA NOVA: DEUS ENVIOU SEU FILHO

422         "Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial" (Gl 4,4-5). Este é "o Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus[a1] ": Deus visitou seu povo[a2] , cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência[a3] ; fê-lo para além de toda expectativa: enviou seu "Filho bem-amado”.

(Parágrafos relacionados:  389,2763)

423         Cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, nascido judeu de uma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes Magno e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto e crucificado em Jerusalém, sob o procurador Pôncio Pilatos, durante o reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que ele "veio de Deus" (Jo 13,3), "desceu do céu" (Jo 3,13; 6,33), "veio na carne[a4] ", pois "o  Verbo se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos sua glória, glória que ele tem junto ao Pai, como Filho único, cheio de graça e de verdade... Pois de sua plenitude nós recebemos graça por graça" (Jo 1,14-16).

424         Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, cremos e confessamos acerca de Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16,16). Foi sobre a rocha desta fé, confessada por São Pedro, que Cristo construiu sua Igreja[a5] .

(Parágrafos relacionados:  683,552)

"ANUNCIAR... A INSONDÁVEL RIQUEZA DE CRISTO" (Ef 3,8)

425         A transmissão da fé cristã é primeiramente o anúncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. Desde o começo, os primeiros discípulos ardiam do desejo de anunciar Cristo: "Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos" (At 4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria de sua comunhão com Cristo:

(Parágrafos relacionados:  850,858)

O que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida – porque a Vida manifestou-se: nós a vimos e lhe damos testemunho e vos anunciamos a Vida Eterna, que estava voltada para o Pai e que no;   apareceu -, o que vimos e ouvimos, vo-lo anunciamos para que estejais também em comunhão conosco. E nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. E isto vos escrevemos para que nossa alegria seja completa (1Jo 1,1-4).

CRISTO É O CENTRO DA CATEQUESE

426         No centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus de Nazaré, Filho único do Pai..., que sofreu e morreu por nós e agora, ressuscitado, vive conosco para  sempre... Catequizar... é desvendar na Pessoa de Cristo todo o desígnio eterno de Deus que nela se realiza. E procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais realizados por Ele[a6] ." A finalidade definitiva da    catequese é "levar à comunhão com Jesus Cristo: só ele pode conduzir ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade[a7] ".

(Parágrafos relacionados: 1698,513,260)

427         "Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado - todo o resto está  em relação com ele; e somente Cristo ensina; todo outro que ensine, fá-lo na medida em que é seu porta-voz, permitindo a Cristo ensinar por sua boca... Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: 'Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou' (Jo 7,16[a8] )."

(Parágrafos relacionados:  2145,876)

428         Aquele que é chamado a "ensinar o Cristo" deve, portanto, procurar primeiro "este ganho supereminente que é o conhecimento de Cristo"; é preciso "aceitar perder tudo... a fim de ganhar a Cristo e ser achado nele", e "conhecer o poder de sua  Ressurreição e a participação em seus sofrimentos, conformando-me com ele em sua Morte, para ver se alcanço a ressurreição de entre os mortos" (Fl 3,8-11).

429         É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-lo, de "evangelizar" e de levar outros ao "sim" da fé em Jesus Cristo. Mas ao mesmo tempo se faz sentir a necessidade de conhecer cada vez melhor esta fé. Para este fim, segundo a ordem do Símbolo da fé, primeiro serão apresentados os principais títulos de Jesus: Cristo, o Filho de Deus, o Senhor (artigo 2). Em seguida, o Símbolo confessa os principais Mistérios da vida de Cristo: os de sua Encarnação (artigo 3), os de sua Páscoa (artigos 4 e 5) e, finalmente, os de sua Glorificação (artigos 6 e 7).

(Parágrafo relacionado:  851)

ARTIGO 2

"E EM JESUS CRISTO, SEU FILHO ÚNICO, NOSSO SENHOR"

I- JESUS

430         Jesus quer dizer, em hebraico, "Deus salva". No momento da Anunciação, o anjo Gabriel dá-lhe como nome próprio o nome de Jesus, que exprime ao mesmo tempo sua identidade e missão[a9] . Uma vez que "só Deus pode perdoar os pecados" (Mc 2,7), é Ele que, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, "salvará seu povo dos pecados" (Mt 1,21). Em Jesus, portanto, Deus recapitula toda a sua história de salvação em favor dos homens.

(Parágrafos relacionados:  210,402)

431         Na História da Salvação, Deus não se contentou em libertar Israel da "casa da escravidão" (Dt 5,6), fazendo-o sair do Egito. Salva-o também de seu pecado. Por ser o pecado sempre uma ofensa feita a Deus[a10] , só ele pode perdoá-lo[a11] . Por isso Israel, tomando consciência cada vez mais clara da universalidade do pecado, não poder  mais procurar a salvação a não ser na invocação do Nome do Deus Redentor[a12] .

(Parágrafos relacionados:  1441,1850,388)

432         O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa de seu Filho [a13] feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. E o único nome divino que traz a salvação [a14] e a partir de agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a todos os homens pela Encarnação[a15] , de sorte que "não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4,12[a16] ).

(Parágrafos relacionados:  589,266,389,161)

433         O nome do Deus Salvador era invocado uma só vez por ano pelo sumo sacerdote para a expiação dos pecados de Israel, depois de ele aspergir o propiciatório do Santo dos Santos com o sangue do sacrifício[a17] . O propiciatório era o lugar da presença de Deus[a18] . Quando São Paulo diz de Jesus que "Deus o destinou como instrumento de propiciação, por seu próprio Sangue" (Rm 3,25), quer afirmar que na humanidade deste último "era Deus que em Cristo reconciliava consigo o mundo" (2Cor 5,19).

(Parágrafo relacionado:  615)

434         A Ressurreição de Jesus glorifica o nome do Deus Salvador[a19] , pois a partir de agora é o nome de Jesus que manifesta em plenitude o poder supremo do "nome acima de todo nome[a20] ". Os espíritos maus temem seu nome[a21] , e é em nome dele que os discípulos de Jesus operam milagres[a22] , pois tudo o que pedem ao Pai em seu nome o Pai lhes concede[a23] .

(Parágrafos relacionados:  2812,2614)

435         O nome de Jesus está  no cerne da oração cristã. Todas as orações litúrgicas são concluídas pela fórmula "per Dominum nostrum Iesum Christum  por Nosso Senhor Jesus Cristo...". A "Ave-Maria" culmina no "e bendito é o fruto do vosso ventre,  Jesus". A oração oriental do coração denominada "oração a Jesus" diz: "Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador". Numerosos cristãos, como Sta. Joana d'Arc, morrem tendo nos lábios apenas o nome de Jesus[a24] .

(Parágrafos relacionados:  2667,2668,2676)

II.  Cristo

436         Cristo vem da tradução grega do termo hebraico "Messias", que quer dizer "ungido". Só se toma o nome próprio de Jesus porque este leva à perfeição a missão divina que significa. Com efeito, em Israel eram ungidos em nome de Deus os que lhe eram consagrados para uma missão vinda dele. Era o caso dos reis[a25] , dos sacerdotes [a26] e, em raras ocasiões, dos profetas[a27] . Esse devia ser por excelência o caso do Messias que Deus enviaria para instaurar definitivamente seu Reino[a28] . O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor [a29] ao mesmo tempo como rei e sacerdote[a30] , mas também como profeta [a31] . Jesus realizou a esperança messiânica de Israel em sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.

(Parágrafos relacionados:  690,695,711-716,783)

437         O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel: "Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um Salvador que é o Cristo Senhor" (Lc 2,11). Desde o inicio Ele é "aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo" (Jo  10,36), concebido como "Santo[a32] " no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus "a receber Maria, sua mulher", grávida "daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo" (Mt 1,21), para que Jesus, "que se chama Cristo", nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16[a33] ).

(Parágrafos relacionados:  486,525)

438         A consagração messiânica de Jesus manifesta sua missão divina. "É, aliás, o que indica seu próprio nome, pois no nome de Cristo está  subentendido Aquele que ungiu, Aquele que foi ungido e a própria Unção com que ele foi ungido dado: Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e o foi no Espírito, que é a Unção[a34] ." Sua consagração messiânica eterna revelou-se no tempo de sua vida terrestre, por ocasião de seu Batismo por João, quando "Deus o ungiu com o Espírito Santo e poder" (At 10,38), "para que ele fosse manifestado a Israel" (Jo 1,31) como seu Messias. Por suas obras e palavras será  conhecido como "o Santo de Deus[a35] ".

(Parágrafos relacionados:  727,535)

439         Numerosos judeus e até certos pagãos os que compartilhavam a esperança deles reconheceram em Jesus os traços fundamentais tais do "Filho de Davi" messiânico, prometido por Deus a Israel[a36] . Jesus aceitou o título de Messias ao qual tinha direito[a37] , mas com reserva, pois este era entendido por uma parte de seus contemporâneos segundo uma concepção demasiadamente humana[a38] , essencialmente política[a39] .

(Parágrafos relacionados: 528-529,547)

440         Jesus acolheu a profissão de fé de Pedro, que o reconhecia como o Messias anunciando a Paixão iminente do Filho do Homem[a40] . Desvendou o conteúdo autêntico de sua realeza messiânica, seja na identidade transcendente do Filho do Homem "que desceu do Céu" (Jo  3,13[a41] ) seja em sua missão redentora como Servo sofredor: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate pela multidão" (Mt 20,28[a42] ). Por isso o verdadeiro sentido de sua realeza só se manifestou do alto da Cruz[a43] . É somente após sua Ressurreição que sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro diante do povo de Deus: "Que toda   casa de Israel saiba com certeza: Deus o constituiu Senhor  e Cristo, este Jesus que vós crucificastes" (At 2,36).

(Parágrafos relacionados: 552,550,445)

III. Filho Único de Deus

441         Filho de Deus, no Antigo Testamento, é um título aos anjos[a44] , ao povo da Eleição[a45] , aos filhos de Israel [a46] e a seus reis[a47] . Significa então uma filiação adotiva que estabelece entre Deus e sua criatura relações de uma intimidade especial. Quando o Rei-Messias prometido é chamado "filho de Deus[a48] ", isso não implica necessariamente, segundo o sentido literal desses textos, que ele ultrapasse o nível humano. Os que designaram Jesus como Messias de Israel [a49] talvez não tenham tido a intenção de dizer mais do que isto[a50] .

442         Não acontece o mesmo com Pedro, quando confessa Jesus como "o Cristo, o Filho do Deus vivo[a51] ", pois este lhe responde com solenidade: "Não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, e sim meu Pai que está  nos Céus" (Mt 16,17). Paralelamente, Paulo dirá  a propósito de sua conversão no caminho para Damasco: Quando, porém, aquele que me separou desde o seio materno e me chamou, por sua graça houve por bem revelar em mim o seu Filho, para que eu o evangelizasse entre os gentios..." (Gl 1,15-16). "Imediatamente, nas sinagogas, começou a proclamar Jesus, afirmando que ele é o Filho  de Deus" (At 9,20). Este será  desde o início [a52] o centro da fé apostólica [a53] professada primeiro por Pedro como fundamento da Igreja[a54] .

(Parágrafos relacionados:  552,424)

443         Se Pedro pôde reconhecer o caráter transcendente da filiação divina de Jesus Messias foi porque este o deu a entender claramente. Diante do Sinédrio, a pergunta de seus acusadores: "Tu és então o Filho de Deus?", Jesus respondeu: "Vós dizeis que eu Sou" (Lc 22,70[a55] ). Já bem antes, Ele se designara como "o Filho" que conhece o Pai [a56] e que é diferente dos "servos" que Deus enviou anteriormente a seu povo[a57] , superior aos próprios anjos[a58] . Distinguiu sua filiação daquela de seus discípulos, não dizendo nunca "nosso Pai[a59] ", a não ser para ordenar-lhes: "Portanto, orai desta maneira: Pai Nosso" (Mt 6,9); e sublinhou esta distinção: "Meu Pai e vosso Pai" (Jo 20,17).

(Parágrafo relacionado:  2786)

444         Os Evangelhos narram em dois momentos solenes - o Batismo e a Transfiguração de Cristo - a voz do Pai a designá-lo como seu "Filho bem-amado[a60] ". Jesus designa-se a si mesmo como "o Filho Único de Deus" (Jo 3,16) e afirma com este título sua preexistência eterna[a61] . Exige a fé "em nome do Filho Único de Deus" (Jo 3,18). Esta confissão cristã aparece já  na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz: "Verdadeiramente este homem era Filho de Deus" (Mc 15,39), pois somente no  Mistério Pascal o fiel cristão pode entender o pleno significado do título "Filho de Deus".

(Parágrafos relacionados: 536,554)

445         É depois de sua Ressurreição que a filiação divina de Jesus aparece no poder de sua humanidade glorificada: "Estabelecido Filho de Deus com poder por sua Ressurreição dos mortos" (Rm 1,4[a62] ). Os apóstolos poderão confessar: "Nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filhos Único, cheio de graça e de verdade" (Jo 1,14).

(Parágrafo relacionado:  653)

IV.  Senhor

446         Na versão grega dos livros do Antigo Testamento, o nome inefável com o qual Deus se revelou a Moisés[a63] , Iahweh, traduzido por "Kýrios" ["Senhor"]. Senhor torna-se desde então o nome mais habitual para designar a própria divindade do Deus de Israel. É neste sentido forte que o Novo Testamento utiliza o título de "Senhor" para o Pai, e também - e aí está a novidade - para Jesus reconhecido assim como o próprio  Deus[a64] .

(Parágrafo relacionado:  209)

447         Jesus mesmo atribui-se de maneira velada este título quando discute com os fariseus sobre o sentido do Salmo 110[a65] ,  mas também de modo explícito dirigindo-se a seus apóstolos[a66] . Ao  longo de toda a sua vida pública, seus gestos de domínio sobre a natureza, sobre as doenças, sobre os demônios, sobre a morte e o pecado demonstravam sua soberania divina.

(Parágrafo relacionado:  548)

448         Muito freqüentemente nos Evangelhos determinadas pessoas se dirigem a Jesus chamando-o de "Senhor". Este título exprime o respeito e a confiança dos que se achegam a Jesus e esperam dele ajuda e cura[a67] . Sob a moção do Espírito Santo, ele exprime o reconhecimento do Mistério Divino de Jesus[a68] . No encontro com Jesus ressuscitado, ele se transforma em expressão de adoração: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20,28). Assume então uma conotação de amor e afeição que tornar-se-á  peculiar à tradição cristã: "É o Senhor!" (Jo 21,7).

(Parágrafos relacionados:  208,683,641)

449         Ao atribuir a Jesus o título divino de Senhor, as primeiras confissões de fé da Igreja afirmam, desde o início[a69] , que o  poder, a honra e a glória devidos a Deus Pai cabem também a Jesus[a70] , por ser Ele "de condição divina" (Fl 2,6) e ter o Pai manifestado esta soberania de Jesus ressuscitando-o dos mortos e exaltando-o em sua glória[a71] .

(Parágrafo relacionado:  461,653)

450         Desde o principio da história cristã a afirmação do senhorio de Jesus sobre o mundo e sobre a história [a72] significa também o reconhecimento de que o homem não deve submeter sua liberdade de pessoal, de maneira absoluta, a nenhum poder terrestre, mas somente a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo: César não é "o Senhor"[a73] . "A Igreja crê... que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram em seu Senhor e Mestre[a74] ."

(Parágrafos relacionados: 668-672,2242)

451         A oração cristã é marcava pelo título "Senhor", quer se trate do convite à oração "o Senhor esteja convosco" ou da conclusão da oração, "por Jesus Cristo nosso Senhor", ou ainda do grito cheio de confiança e de esperança: "Maran atha" ("o Senhor vem!") ou "Marana tha" ("Vem, Senhor!") (1Cor 16,22): "Amém, vem, Senhor Jesus!" (Ap 2,20).

(Parágrafos relacionados: 2664-2665,2817)

RESUMINDO

452         O nome de Jesus significa "Deus que salva". A criança nascida da Virgem Maria é chamada "Jesus", "pois Ele salvará seu povo de seus pecados" (Mt 1,21): "Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4,12).

453         O nome Cristo significa "Ungido", "Messias". Jesus é o Cristo pois "Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder" (At 10,38). Ele era "aquele que há de vir" (Lc 7,19), o objeto da "esperança de Israel[a75] ".

454         O nome Filho de Deus significa a relação única e eterna de Jesus Cristo com Deus, seu Pai: Ele é o Filho Único do Pai [a76] e o próprio Deus[a77] . Crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus é necessário para ser cristão[a78] 

455         O nome Senhor designa a soberania divina. Confessar ou invocar Jesus como Senhor é crer em sua divindade. "Ninguém pode dizer 'Jesus é Senhor' a não ser no Espírito Santo" (1 Cor 12,3).

 

 

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Rev.2 de  dez/2003


 [a1] Mc 1,1

 [a2]  (cf. Lc 1, 68)

 [a3](cf. Lc 1, 55)

 [a4] 1Jo 4,2.

 [a5] (cf. Mt 16, 18 ; S. Leão Magno, serm. 4, 3 : PL 54, 151 ; 51, 1 : PL 54, 309B ; 62, 2 : PL 350C-351A ; 83, 3 : PL 54, 432A).

 [a6] Conforme Exortação apostólica de 16/10/79 «Catechesi tradendae » de João Paulo II, item 5

 [a7] Conforme Exortação apostólica de 16/10/79 «Catechesi tradendae » de João Paulo II, item  5

 [a8] Conforme Exortação apostólica de 16/10/79 «Catechesi tradendae » de João Paulo II, item  6

 [a9] (cf. Lc 1, 31)

 [a10](cf. Sl 51, 6),

 [a11] (cf. Sl 51, 12).

 [a12] (cf. Sl  79, 9).

 [a13](cf. At 5, 41 ; 3 Jn 7)

 [a14] (cf. Jo 3, 5 ; At 2, 21)

 [a15] (cf. Rm 10, 6-13)

 [a16] (At 4, 12 ; cf. At 9, 14 ; Tg 2, 7).

 [a17] (cf. Lv 16, 15-16 ; Eclo 50, 20 ; H 9, 7).

 [a18] (cf. Ex 25, 22 ; Lv 16, 2 ; Nm 7, 89 ; Hb 9, 5).

 [a19] (cf. Jo 12, 28)

 [a20] (Fl 2, 9-10).

 [a21] (cf. At 16, 16-18 ; 19, 13-16)

 [a22] (cf. Mc 16, 17)

 [a23] (Jo 15, 16)

 [a24] (Conforme P. Doncoeur et Y. Lanhers, La réhabilitation de Jeanne la Pucelle, p. 39. 45. 56).

 [a25] (cf. 1 Sm 9, 16 ; 10, 1 ; 16, 1. 12-13 ; 1 Rs 1, 39)

 [a26] (cf. Ex 29, 7 ; Lv 8, 12)

 [a27] (cf. 1 Rs 19, 16).

 [a28] (cf. Sl  2, 2 ; At 4, 26-27).

 [a29] (cf. Is 11,2)

 [a30] (cf. Za 4, 14 ; 6, 13)

 [a31] (cf. Is 61, 1 ; Lc 4, 16-21).

 [a32] (Lc 1, 35).

 [a33] (Conforme Rm 1, 3 ; 2 Tm 2, 8 ; Ap 22, 16).

 [a34] " (S. Irineu, hær. 3, 18, 3).

 [a35] (Mc 1, 24 ; Jn 6, 69 ; Ac 3, 14).

 [a36] (cf. Mt 2, 2 ; 9, 27 ; 12, 23 ; 15, 22 ; 20, 30 ; 21, 9. 15).

 [a37](cf. Jo 4, 25-26 ; 11, 27),

 [a38] (cf. Mt 22, 41-46),

 [a39] (cf. Jo 6, 15 ; Lc 24, 21).

 [a40] (cf. Mt 16, 16-23)

 [a41] ( cf. Jn 6, 62 ; Dn 7, 13)

 [a42] ( cf. Is 53, 10-12).

 [a43] (cf. Jo 19, 19-22 ; Lc 23, 39-43).

 [a44](cf. Dt 32, 8 ; Jó 1, 6)

 [a45] (cf. Ex 4, 22 ; Os 11, 1 ; Jr 3, 19 ; Si 36, 11 ; Sg 18, 13).

 [a46] cf. Dt 14, 1 ; Os 2, 1

 [a47] cf. 2 Sm 7, 14 ; Sl 82, 6

 [a48] cf. 1 Cr 17, 13 ; Sl 2, 7

 [a49]  cf. Mt 27, 54

 [a50]  Lc 23, 47

 [a51] (Mt 16, 16)

 [a52] (cf. 1 Ts 1, 10)

 [a53] (cf. Jo 20, 31)

 [a54](cf. Mt 16, 18).

 [a55] cf. Mt 26, 64 ; Mc 14, 61

 [a56] (cf. Mt 11, 27 ; 21, 37-38),

 [a57] (cf. Mt 21, 34-36),

 [a58] Mt 24,36.

 [a59] cf. Mt 5, 48 ; 6, 8 ; 7, 21 ; Lc 11, 13

 [a60]cf. Mt 3, 17 ; 17, 5

 [a61]cf. Jo 10, 36

 [a62]cf. At 13, 33

 [a63]cf. Ex 3, 14

 [a64]cf. 1 Cor 2, 8

 [a65]cf. Mt 22, 41-46 ; At 2, 34-36 ; Hb 1, 13

 [a66] cf. Jo 13, 13

 [a67] cf. Mt 8, 2 ; 14, 30 ; 15, 22 ; e.a

 [a68]cf. Lc 1, 43 ; 2, 11

 [a69] cf. At 2, 34-36

 [a70]cf. Rm 9, 5 ; Tt 2, 13 ; Ap 5, 13

 [a71] cf. Rm 10, 9 ; 1 Cor 12, 3 ; Fl 2, 11

 [a72]cf. Ap 11, 15

 [a73]cf. Mc 12, 17 ; At 5, 29

 [a74] Conforme Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II «Gaudium et spes » item 10,2. cf 45,2.

 [a75] At 4, 12

 [a76] cf. Jo 1, 14. 18 ; 3, 16. 18

 [a77] cf. Jo 1, 1

 [a78] cf. At 8, 37 ; 1 Jo 2, 23